Quando o assunto é a saúde do bebê e da gestante, todo cuidado é pouco. Segundo a Dra. Thaline Neves, médica especializada em ginecologia e obstetrícia, a ultrassonografia é uma das ferramentas mais importantes para o acompanhamento da gestação. No entanto, ainda existem muitos mitos sobre sua segurança e seus efeitos no desenvolvimento do feto.
Neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre a segurança da ultrassonografia na gestação, abordando mitos e verdades. Confira!
A ultrassonografia na gestação é realmente segura?
Sim, a ultrassonografia é considerada segura para a mãe e o bebê. Esse exame utiliza ondas sonoras de alta frequência, que não envolvem radiação ionizante, como acontece em outros exames de imagem, por exemplo, o raio-x. O procedimento é não invasivo e amplamente utilizado em todo o mundo há décadas. Diversas organizações internacionais de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), reconhecem sua segurança quando realizado com indicação médica.
Conforme orientações de especialistas, como a Dra. Thaline Neves, o número mínimo recomendado é de três exames ao longo da gestação. Esses exames são distribuídos entre o primeiro, segundo e terceiro trimestre. No entanto, a quantidade pode variar dependendo das particularidades de cada gestação. Em casos de gravidez de risco, por exemplo, podem ser necessárias mais ultrassonografias para garantir o monitoramento adequado do desenvolvimento fetal.
A ultrassonografia pode prejudicar o bebê?
Essa é uma das dúvidas mais frequentes entre gestantes. A resposta é não. Conforme ressalta Thaline Neves, não há evidências científicas de que o exame cause qualquer prejuízo ao feto quando utilizado de forma apropriada. É importante destacar que, mesmo sendo segura, a ultrassonografia deve ser utilizada com moderação e apenas quando houver indicação clínica. O uso excessivo ou por curiosidade, sem finalidade médica, deve ser evitado.

Na verdade, ambos os tipos de ultrassonografia são igualmente seguros. A diferença entre eles está na finalidade e no nível de detalhamento. O ultrassom morfológico, geralmente realizado no segundo trimestre, permite avaliar de forma mais precisa a anatomia do bebê e identificar possíveis malformações. Esse exame é essencial para detectar precocemente alterações que podem ser tratadas ainda durante a gestação ou que demandam cuidados específicos no momento do parto.
É necessário algum preparo antes da ultrassonografia?
Geralmente, não é necessário preparo específico. No entanto, em algumas fases da gestação ou dependendo do tipo de exame solicitado, pode ser recomendada a ingestão de líquidos antes da realização da ultrassonografia. Dra. Thaline Neves destaca que seguir as orientações do profissional responsável pelo exame é fundamental para garantir imagens nítidas e diagnósticos precisos.
A ultrassonografia é indolor. No entanto, em alguns casos, como no ultrassom transvaginal, a gestante pode sentir um leve desconforto, especialmente no início da gravidez. Esse tipo de exame é comum nas primeiras semanas, pois permite uma visualização mais precisa do embrião e da implantação do saco gestacional. Esse exame é seguro, rápido e traz informações valiosas para o acompanhamento da gestação precoce.
A segurança da ultrassonografia na gestação é um tema que merece atenção, mas também tranquilidade. Quando realizada de forma correta, com a supervisão de profissionais qualificados, o exame é uma ferramenta indispensável para o acompanhamento da saúde da mãe e do bebê. Como enfatiza a Dra. Thaline Neves, a informação é a melhor aliada da gestante. Estar bem orientada sobre os benefícios e limites da ultrassonografia contribui para uma gestação mais tranquila, segura e saudável.
Se você está grávida ou planejando engravidar, converse com seu médico de confiança e siga as orientações adequadas. A ultrassonografia, quando bem utilizada, é uma das maiores conquistas da medicina moderna no cuidado pré-natal.
Autor: Rech Kuhn